Mediante a essa situação, a Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou uma carta, assinada por seu presidente, Lincoln Lopes Ferreira, pedindo o apoio das sociedades de especialidades médicas na busca pela garantia e manutenção de boas condições a esses médicos que estão sendo deslocados para áreas que possuem fragilidade em seus sistemas de saúde.
A AMB descreve em sua carta as seguintes garantias que a instituição vê que são essenciais para o funcionamento correto do projeto: oferta de EPIs e de condições de trabalho como remuneração adequada, incluindo insalubridade e adicional noturno (quando for o caso), infraestrutura para atendimento (medicamentos, respiradores e outros equipamentos e insumos fundamentais em um cenário como o atual), alojamento e custos de deslocamento e de retorno à origem, quando necessários.
A SBOT e outras sociedades de especialidades médicas auxiliariam a AMB, não só na divulgação dessas garantias, mas também na vigilância, por parte da organização nacional e suas regionais, dos locais que receberão esses médicos deslocados, assim como todos os outros profissionais que trabalham no combate à COVID-19. Essa observação teria o intuito de verificar se os profissionais de saúde estão recebendo condições de trabalho condizentes com os itens citados acima.
Por fim, a AMB disponibiliza em seu site (amb.com.br) a cartilha do Ministério da Saúde na íntegra para os médicos que tiverem interesse em obter mais informações ou fazer parte do programa.